Dona Ana e Seu Lauro começaram com uma estrutura modesta, mas com clareza sobre o que queriam: ter um negócio próprio e construir algo estável para a família. Moravam em uma casa pequena, com poucos recursos, e usavam tudo o que estava ao alcance para fazer o trabalho render. A carroça levava a carne até os clientes, os panos eram lavados todos os dias, os bilhetes de preço costurados à mão. Não havia luxo, mas havia método. E isso foi fundamental para manter a constância e garantir a confiança de quem comprava. Com o tempo, passaram a atender mais pessoas, organizaram melhor o espaço e dividiram funções com colaboradores de confiança. O crescimento não foi imediato — foi construído a partir de escolhas práticas, consistência e responsabilidade. Essa forma de pensar, de investir primeiro no processo e depois no nome, criou a base sólida para o que viria a se tornar a Pamplona: uma empresa nascida do trabalho sério, sem atalhos.

Mesmo com o crescimento e a modernização da Pamplona, o casal continuou envolvido, oferecendo conselhos, acolhendo colaboradores e mantendo o vínculo com os processos que ajudaram a desenvolver.

Estiveram presentes em cada transformação, em cada conquista. Trabalharam até onde puderam, com lucidez, humildade e firmeza. Seu Lauro e Dona Ana viveram para a família — e a Pamplona foi parte central dessa história.

Um legado que permanece, não só no nome, mas na conduta de quem segue.